Programar (o que, como e quando) o ensino um estudante não é algo novo, pelo contrário, nasce junto com a história da escolarização do mundo. Entretanto, quando o assunto está relacionando a Educação Especial temos algumas peculiaridades.
As principais peculiaridades são: porque e onde ensinar.
Por muitos anos estudantes com deficiência não tinha nenhuma ou quase nenhuma chance de ter acesso a escola. Nesta época, a visão sobre a deficiência era que estas pessoas deveriam ser custodiadas pela sociedade e Estado. Porém, os poucos estudantes que tinham acesso à escola demonstraram que era possível o processo de ensino e aprendizagem.
Assim, cada vez mais, o movimento pela Inclusão Escolar começou a crescer. Na década de 1960 legislação começou com o suporte jurídico para a escolarização de estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e\ou altas habilidades\superdotação nas escolas regulares.
O Plano educacional individualizado — PEI segue caminho semelhante aos movimentos sobre educação especial e concepções sobre a deficiência.
Os estudantes que não possuem defasagem, desvantagem ou necessitam de enriquecimento curricular lhe serviam o currículo escolar. Porém para os outros estudantes o movimento era:
Se não há intenção de escolarizar o estudante, tampouco existem PEI.
Se há a intenção de escolarizar em ambiente separado\segregado teremos um PEI voltado ao serviço ou profissional.
Entretanto se existe intenção de escolarizar dentro da visão da Inclusão Escolar e abordagem social sobre a deficiência teremos um PEI abordando o percurso escolar deste aluno com metas\objetivos dos educadores da escola e dos profissionais dos serviços de apoio a escolarização. Logo um PEI centrado no indivíduo.
Referências:
TANNÚS-V, Gabriela.; MENDES, Enicéia G. . Inclusão escolar e o planejamento educacional individualizado: estudo comparativo sobre práticas de planejamento em diferentes países. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, v. 23, p. 1–18, 2018.